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Um golo solitário do internacional francês Ribéry possibilitou ontem ao Bayern de Munique regressar aos triunfos, depois de na quinta-feira ter empatado (1-1) com o Braga, em jogo a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Taça UEFA. Os bávaros foram a Bielefeld vencer o Armínia local e recuperaram assim o comando da Bundesliga, que tinham perdido temporariamente para o Werder Bremen. Contudo, a equipa orientada por Ottmar Hitzfeld contabiliza somente mais um ponto do que aquela onde actua o português Hugo Almeida, que no sábado elevou para dez as jornadas consecutivas sem conhecer o sabor da derrota.

No outro encontro disputado domingo, o Duisburgo aproveitou bem o facto de estar a jogar em casa para ganhar (1-0) ao Nuremberga, um concorrente directo na luta pela fuga à descida de divisão. Mesmo assim, permanece nos últimos lugares da classificação, ainda que agora tenha a primeira equipa posicionada acima da linha-de-água (Hansa Rostock) apenas à distância de dois pontos.

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O Liverpool parece ter encontrado a fórmula mágica para fazer (muitos) golos em Anfield Road. Depois dos 8-0 ao Besiktas e dos 4-1 ao FC Porto, ambos conseguidos em jogos a contar para a Liga dos Campeões, os "reds" aplicaram agora um 4-0 ao Bolton, que na jornada anterior da Premier League tinha surpreendido em casa o Manchester United. Gerrard foi a grande figura do encontro com os "trotters", que ainda não puderam contar com Vaz Tê (lesionado), ao participar em todos os lances que terminaram com a bola no interior da baliza dos visitantes.

A equipa da Rafael Benítez ascendeu assim ao terceiro lugar, a um ponto do Chelsea, mas hoje pode voltar a cair para o quarto posto. Isto, porque o Manchester United só hoje defronta o Fulham e, em caso de vitória, pode saltar novamente para a vice-liderança. É por isso que Alex Ferguson deve apostar de início em Cristiano Ronaldo e Anderson, enquanto Nani, que saiu ao intervalo contra o Sporting, deverá ter de aguardar por uma chance no banco.

A jornada 15 do campeonato ficou ainda marcada pela primeira derrota do Tottenham na era do espanhol Juande Ramos. Os "spurs", que continuam bastante mal posicionados na tabela, foram surpreendidos em White Hart Lane pelo Birmingham, algo que já não sucedia há 24 anos. Robbie Keane ainda colocou os londrinos em vantagem antes de ser expulso, depois de McSheffrey ter adiantado os homens de Alex McLeish, antigo seleccionador da Escócia, mas estes ainda foram capazes de dar a volta ao marcador graças a um golo apontado por Larsson, já no período de compensação.

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Quem irá parar este Inter? Os bicampeões italianos voltaram a não facilitar e ontem somaram mais uma vitória, no sempre complicado terreno da Fiorentina (2-0). Jimenez e Júlio Cruz, autores dos golos "nerazzurri", mantiveram assim o conjunto orientado por Roberto Mancini, que defrontou a equipa que levou à conquista da Taça de Itália, em 2001, invicto na liderança. Figo continua a recuperar de uma fractura do perónio e ficou de fora, enquanto Pelé não saiu do banco.

A destacar ainda o gesto dos jogadores "viola" no final da partida. Apesar da derrota, tal como no râguebi, aplaudiram os jogadores do Inter à saída do relvado. Um gesto de "fair-play", no âmbito de um projecto que premiará os adeptos mais correctos da Fiorentina.

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Confirmado como vencedor da Bola de Ouro - algo que o jornal italiano Corriere della Sera - já havia noticiado há mais de uma semana, Kaká teve palavras elogiosas para com os concorrentes mais directos na hora da primeira consagração individual. Pela primeira vez, este prémio instituído pelo bissemanário France Football contemplou jogadores de todo o Mundo mas a conquista da última Liga dos Campeões (de que foi o melhor marcador) voltou a ter um peso decisivo na vitória do brasileiro. Cristiano Ronaldo foi segundo classificado e sobre ele o vencedor disse: "Joguei contra ele e contra a sua fantástica equipa mas como lhes ganhámos nas meias-finais isso deve ter pesado a meu favor. Cristiano Ronaldo tem drible, potência, velocidade...". Quanto a Messi, Kaká destacou a desvantagem de não ter ganho qualquer competição de relevo mas elogiou a sua técnica, controlo de bola e visão de jogo. Kaká confessou ainda que o seu ídolo é Raí, antigo capitão do seu clube, o São Paulo, e que Ronaldo - o "Fenómeno" - também foi uma importante fonte de inspiração.^

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Saído da estrada da Liga dos Campeões, o Sporting repetiu o andamento inseguro e desequilibrado de outras noites penalizadoras e voltou a desalinhar nos trilhos do Campeonato, agora mais sinuosos do que nunca, como consequência do empate cedido perante o Leiria - último classificado! - e, claro, por força dos 12 pontos de atraso (à 12.ª jornada) para o líder FC Porto. Atrapalhada e claramente condicionada pela falta de confiança que resulta numa imensa intranquilidade na explanação do seu futebol e visível noutros momentos-chave - ontem, quando Polga tentou converter um penálti, Rui Patrício e Had voltaram costas ao lance -, a equipa de Paulo Bento aproxima-se do Natal em sérias dificuldades na prova que elegeu como prioritária em matéria de objectivos para a temporada - em obediência, de resto, a uma tradição ancestral do clube - e entra, agora sem discussão possível, numa fase de urgente redefinição de ambições para o (muito) que ainda está em jogo. Cortar dois ou três gomos ao actual plantel - Paredes, Farnerud e talvez… Ronny - e encontrar outros tantos e mais um - para o ataque - no mercado de Inverno é já um dever inegligenciável.

Enervando-se com pouco - uma oportunidade inventada por Maciel, aos 13' -, a equipa leonina depressa sentiu dificuldades anormais no capítulo da criação de ofensivas e na circulação de bola no meio campo adversário, onde a capacidade de sofrimento e de entreajuda dos leirienses, num porfiado encolhimento sempre que os leões se tentavam empertigar, surtia efeitos… e reduzia praticamente a zero as oportunidades de golo de quem tinha a obrigação de fazer mais e melhor para chegar à baliza. Com o sistema nervoso alterado e tendo algumas unidades em sub-rendimento (Miguel Veloso e Romagnoli foram os casos mais flagrantes), os verdes e brancos, arrumados, no conteúdo e na forma - 4x4x2 losango, mesmo se, no banco de suplentes, não havia um ponta-de-lança para amostra -, tal como haviam iniciado a partida em Manchester, apesar de intranquilos e com pouco chama, ainda se conseguiram insinuar à vitória, mercê de um lance embrulhado - só podia - que teve a conclusão efectiva de Izmailov (53'), e dispuseram, até, de uma grande penalidade, mas… o desperdício de Polga (72') acentuou a evidência dos índices de instabilidade e de desconforto do colectivo, que haveria de ir ao tapete por conta de um erro individual (de Rui Patrício) num lance de bola parada, numa altura em que Vukcevic e Moutinho, diminuídos fisicamente, estavam fora das quatro linhas…

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O central português José Castro, do Atlético de Madrid, ficou de fora da convocatória da equipa «colchonera» para o jogo com o FC Copenhaga, na quarta-feira, relativo à fase de grupos da Taça UEFA.

Depois de ter sido suplente não utilizado no triunfo no reduto do Bétis (de Ricardo), este domingo, José Castro ficou agora à margem das escolhas de Javier Aguirre para o compromisso europeu da equipa da capital espanhola.

Simão e Maniche integram o lote dos eleitos.

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«Estamos conscientes da importância deste jogo» (Camacho)
Depois da derrota diante do FC Porto, José Antonio Camacho diz que a equipa tem de saber reagir para mostrar o seu verdadeiro valor. Por isso, o técnico espanhol aponta para a obrigatoriedade de vencer esta terça-feira o Shakhtar Donetsk.

Camacho utilizou mesmo o exemplo do FC Porto, que antes de vencer na Luz foi derrotado em Liverpool por expressivos 1-4: «Demonstrou que é uma grande equipa e nós temos de fazer o mesmo. Se queremos mostrar que somos fortes, temos de procurar a vitória a seguir às derrotas.»

Perante isto, o técnico espanhol garante que o grupo que comanda «está consciente da importância deste jogo», uma vez que vale a permanência nas competições europeias, por isso... não há volta a dar: «Temos de ganhar!»

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