Sporting e Paulo Bento com muita... intranquilidade
Saído da estrada da Liga dos Campeões, o Sporting repetiu o andamento inseguro e desequilibrado de outras noites penalizadoras e voltou a desalinhar nos trilhos do Campeonato, agora mais sinuosos do que nunca, como consequência do empate cedido perante o Leiria - último classificado! - e, claro, por força dos 12 pontos de atraso (à 12.ª jornada) para o líder FC Porto. Atrapalhada e claramente condicionada pela falta de confiança que resulta numa imensa intranquilidade na explanação do seu futebol e visível noutros momentos-chave - ontem, quando Polga tentou converter um penálti, Rui Patrício e Had voltaram costas ao lance -, a equipa de Paulo Bento aproxima-se do Natal em sérias dificuldades na prova que elegeu como prioritária em matéria de objectivos para a temporada - em obediência, de resto, a uma tradição ancestral do clube - e entra, agora sem discussão possível, numa fase de urgente redefinição de ambições para o (muito) que ainda está em jogo. Cortar dois ou três gomos ao actual plantel - Paredes, Farnerud e talvez… Ronny - e encontrar outros tantos e mais um - para o ataque - no mercado de Inverno é já um dever inegligenciável.
Enervando-se com pouco - uma oportunidade inventada por Maciel, aos 13' -, a equipa leonina depressa sentiu dificuldades anormais no capítulo da criação de ofensivas e na circulação de bola no meio campo adversário, onde a capacidade de sofrimento e de entreajuda dos leirienses, num porfiado encolhimento sempre que os leões se tentavam empertigar, surtia efeitos… e reduzia praticamente a zero as oportunidades de golo de quem tinha a obrigação de fazer mais e melhor para chegar à baliza. Com o sistema nervoso alterado e tendo algumas unidades em sub-rendimento (Miguel Veloso e Romagnoli foram os casos mais flagrantes), os verdes e brancos, arrumados, no conteúdo e na forma - 4x4x2 losango, mesmo se, no banco de suplentes, não havia um ponta-de-lança para amostra -, tal como haviam iniciado a partida em Manchester, apesar de intranquilos e com pouco chama, ainda se conseguiram insinuar à vitória, mercê de um lance embrulhado - só podia - que teve a conclusão efectiva de Izmailov (53'), e dispuseram, até, de uma grande penalidade, mas… o desperdício de Polga (72') acentuou a evidência dos índices de instabilidade e de desconforto do colectivo, que haveria de ir ao tapete por conta de um erro individual (de Rui Patrício) num lance de bola parada, numa altura em que Vukcevic e Moutinho, diminuídos fisicamente, estavam fora das quatro linhas…
Enervando-se com pouco - uma oportunidade inventada por Maciel, aos 13' -, a equipa leonina depressa sentiu dificuldades anormais no capítulo da criação de ofensivas e na circulação de bola no meio campo adversário, onde a capacidade de sofrimento e de entreajuda dos leirienses, num porfiado encolhimento sempre que os leões se tentavam empertigar, surtia efeitos… e reduzia praticamente a zero as oportunidades de golo de quem tinha a obrigação de fazer mais e melhor para chegar à baliza. Com o sistema nervoso alterado e tendo algumas unidades em sub-rendimento (Miguel Veloso e Romagnoli foram os casos mais flagrantes), os verdes e brancos, arrumados, no conteúdo e na forma - 4x4x2 losango, mesmo se, no banco de suplentes, não havia um ponta-de-lança para amostra -, tal como haviam iniciado a partida em Manchester, apesar de intranquilos e com pouco chama, ainda se conseguiram insinuar à vitória, mercê de um lance embrulhado - só podia - que teve a conclusão efectiva de Izmailov (53'), e dispuseram, até, de uma grande penalidade, mas… o desperdício de Polga (72') acentuou a evidência dos índices de instabilidade e de desconforto do colectivo, que haveria de ir ao tapete por conta de um erro individual (de Rui Patrício) num lance de bola parada, numa altura em que Vukcevic e Moutinho, diminuídos fisicamente, estavam fora das quatro linhas…
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