Mourinho diz que Quaresma mete medo
Contratar Quaresma tem várias vantagens para esta versão do Inter de José Mourinho. A primeira salta à vista: "O Ricardo é um ala puro, que está habituado a jogar no FC Porto há anos sucessivos, num sistema que não é muito diferente do nosso, pelo que não será difícil para ele se adaptar. Para além disso, joga em velocidade, é forte no um-contra-um e é um jogador com uma média de golos por época que anda entre os seis a dez, fora as inúmeras assistências que faz, o que para um ala é positivo."
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A segunda vai muito mais para além do que é visível para o adepto comum. "Soma-se o número de cartões que tira aos adversários, mais o medo que mete aos adversários, que muitas vezes os obriga a jogar com uma dupla marcação, e isso pode libertar outros jogadores", explicou Mourinho.
Por fim, o técnico sublinhou um aspecto que leva muitas vezes os jogadores a transcenderem-se: "Tudo isso acrescido do facto de ele chegar com uma motivação extraordinária, com um desejo muito grande de dar um salto na sua carreira."
Mourinho aponta problemas na formação em Inglaterra
Apesar de ter recusado o convite da federação inglesa (FA), José Mourinho colocou-se no lugar de Fabio Capello e apontou, num artigo de opinião no jornal "The Telegraph", aqueles que são os principais problemas de se ser seleccionador inglês. E o maior, segundo o português, é mesmo "não se poder comprar jogadores". É que o técnico do Inter pensa que o sistema utilizado na formação em Inglaterra prevê poucos jogos entre os principais clubes, e até deu o exemplo do que acontece por cá. "Em Portugal, um miúdo que tenha chegado aos 10 anos ao FC Porto, quando tiver 16 já jogou dez ou 12 vezes contra Benfica e outras tantas com o Sporting. Tem muitos jogos nas pernas perante grandes equipas, e muitos deles em frente a grandes assistências nas bancadas. Em Inglaterra, os mais novos só jogam a nível regional. Os miúdos do Chelsea ganham 14-0 ao Cobham e impressionam. Mas o que é que aprenderam?" - questiona.
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A segunda vai muito mais para além do que é visível para o adepto comum. "Soma-se o número de cartões que tira aos adversários, mais o medo que mete aos adversários, que muitas vezes os obriga a jogar com uma dupla marcação, e isso pode libertar outros jogadores", explicou Mourinho.
Por fim, o técnico sublinhou um aspecto que leva muitas vezes os jogadores a transcenderem-se: "Tudo isso acrescido do facto de ele chegar com uma motivação extraordinária, com um desejo muito grande de dar um salto na sua carreira."
Mourinho aponta problemas na formação em Inglaterra
Apesar de ter recusado o convite da federação inglesa (FA), José Mourinho colocou-se no lugar de Fabio Capello e apontou, num artigo de opinião no jornal "The Telegraph", aqueles que são os principais problemas de se ser seleccionador inglês. E o maior, segundo o português, é mesmo "não se poder comprar jogadores". É que o técnico do Inter pensa que o sistema utilizado na formação em Inglaterra prevê poucos jogos entre os principais clubes, e até deu o exemplo do que acontece por cá. "Em Portugal, um miúdo que tenha chegado aos 10 anos ao FC Porto, quando tiver 16 já jogou dez ou 12 vezes contra Benfica e outras tantas com o Sporting. Tem muitos jogos nas pernas perante grandes equipas, e muitos deles em frente a grandes assistências nas bancadas. Em Inglaterra, os mais novos só jogam a nível regional. Os miúdos do Chelsea ganham 14-0 ao Cobham e impressionam. Mas o que é que aprenderam?" - questiona.
Labels: Inter Milão, José Mourinho, ricardo quaresma